terça-feira, 27 de maio de 2008

A outra.

Lá estava ela parada em frente ao restaurante Japonês, com seu sobretudo preto e botas da mesma cor, os cabelos escuros que quando um vento mais forte batia levantavam. Vestida daquele jeito com um ar de mistério aparentava mais idade, mas se olhassem afundo naqueles olhos cor de mel iam percebe que por trás daquela pose toda de mulher existia uma menina de apenas 17 anos. O carro para no acostamento, buzina, ela entra. Destino um apartamento. Não era a primeira vez que ela fazia aquele trajeto tanto que já conhecia cada pedaço daquele lugar, onde ela passava com ele não mais de três horas, duas vezes por semana. Não conversavam muito e quando isso ocorria, ela colocava em pratica o que futuramente ela pretendia ser uma psicóloga: simplesmente só o ouvia. Era sempre as mesmas coisas que saiam da boca dele, enquanto este falava que não agüentava mais a sua esposa, suas reclamações e cobranças ela ia se perdendo na figura daquele homem de cabelos grisalhos esse que deixava claro a sua idade, era 23 anos mais velho do que ela. Diferente em todos os sentidos daqueles da sua idade. Esse foi um dos motivos pelo qual ela entrou nessa aventura. Ele a cobria de presentes. Só que a condição era bem clara, ninguém poderia saber, ela não devia ligar quando sentisse saudade, muito menos podia gritar para o mundo o quanto era feliz estando nos braços dele, se o encontrasse na rua deveria fingir que não o conhecia, ninguém poderia saber aquilo só pertencia a eles dois. Ela foi avisada disso logo no primeiro dia que eles tiveram a sua primeira noite, mesmo assim ela não pegou as suas coisas fechou a porta e foi embora, não pelo contrario resolveu continuar e aos poucos foi se entregando completamente, mesmo achando que tinha controle no tal. Negava-se a ouvir o eu te amo da boca dele, todas as vezes que ele ia falar ela simplesmente falava: - “ não precisamos disso” sabendo que se ouvisse uma única vez sequer tudo ia mudar pelo menos pra ela e isso não poderia acontecer pelo simples fato de que ele tem uma vida e ela não faz parte dela. Tudo era muito claro mesmo assim a vontade e o desejo de tê-lo era mais forte, este gritava dentro de si, por isso ela aceitava ficar a margem da vida dele. Noites cheias de paixão e carinho, sendo que tudo acabava do mesmo jeito ele no pé da cama tragando o seu cigarro de canela. O cheiro era agradável e ficou como uma marca dele, pois quando ela sentia este cheiro pela rua vinha em sua cabeça as lembranças dele a saudade batia a porta, por varias vezes chegou a pegar o celular na mão, vê o numero dele mas logo desistia sem ao menos dar um toque, lembrava da regra e ela pensava que a esposa dele poderia atender, isso complicaria tudo, sendo que a última coisa que ela queria no mundo era causar algum mal a ele e a sua família. Tarde de domingo ela sai com os seus pais para almoçar, toda feliz pois no dia anterior o tinha visto mas ao mesmo tempo não vendo a hora de o final de semana passar logo para que quando chegasse segunda ele pudesse estar com ele novamente. Entram no restaurante, sentam numa mesa perto da janela que tinha uma vista maravilhosa para o jardim florido. Ela olha o cardápio, e ao dar uma olhada pelo restaurante olha ele, o dono dos seus desejos entrando pelo restaurante. Na sua cabeça passa muitas e muitas coisas, ela não estava preparada para aquilo, com tantos restaurantes na cidade por que ele veio parar logo no que ela estava?

# amanhã colocarei o final da história da OUTRA.

21 comentários:

Anónimo disse...

ownn... foi de propósito, só pra deixar na curiosidade né...aff
uauhauhhuahua...
tudo bem, eu espero!!
beijos!

Idylla disse...

q texto heim mocinha, emocionante!!!! e q história....uma menina de apenas 17 anos...
gostei, parabéns!!
e adorei o "aubeijo" p Belinha, irei mandar hauhauhauhauhaua....

Kaka disse...

nossaa... assim, to morrendo de curiosidadeee!
Amnha to aqui de novo..
Muito bom viu!



PS. Obrigada pela força tá? Segui a dica, parei de pensar nas coisas que já passaram e resolvi traçar novos planos.


beijooooo

O Profeta disse...

Uma voz quebra o silêncio
Um espelho retêm a beleza
Vi com os olhos fechados
A fúria da minha incerteza

Fecham-se as janelas de poente
Este nevoeiro galga o pensamento
Uma semente solta num ribeiro
Corre no incerto de cada momento


Deixo-te uma doce acalmia


Mágico beijo

Camila disse...

Aaaaaaaaaaa como eu fiquei curiosa!
hahahahaha


AMEI A HISTÓRIA EIM! hahahhaha
e sim eu fiz um blog de historinhas também! =]

Camila disse...

o inicio do primeiro conto já está ali =]

espero que goste! =]

Antônio Dutra Jr. disse...

Bem, tu elogiou minha forma de escrever, então devo dizer que senti o mesmo lendo essa história, já estou curioso pra saber o final!

Agradeço pela visita e não deixe de me avisar quando o desfecho desse encontro for revelado. =)

Beijo!

disse...

Nossa,
muito legal o texto! ^^

Beijos.

Camilla disse...

Caramba, eu acho que você devia publicar uma coletânea com os seus textos... Ia vender muito!!

Beijooo
E fiquei curiosa...

T disse...

aaaaaaah
quero ler o restoooo *_*
:*

Anónimo disse...

é complicado falar de traição, porque eu nunca me contei com migalhas e é por isso que prefiro viver intensamente ou não viver.
ancioso pelo fim dessa historia, só espero que nenhum das três partes saia machucada.


beiijoooo
;**

do Ricardinho Dias Gomes disse...

lsmTVariedades

APRESENTA...
"A PRIMEIRA ESTRELA DA NOITE NO CAMINHO DE DOM FELICIANO"
Vai lá e de palpites, opiniões, dicas, etc...

Bill Falcão disse...

Nanita, segui sua pista lá do Cadinho Roco! Gostei do início dessa novela hehe!!
Um bjoooooo!!!

Carol Garcia disse...

o texto ta bem legal amanhã eu volto pra saber o final ^^

ah imagina como é TER QUE SER A OUTRA ;*

Beeeeijo :_

Cintia Casati disse...

Nem vou falar que pra se sentir como a outra não precisa de ser necessariamente "a outra"...
uuuu
hauhauahuhauh

=*

Antônio J. Xavier disse...

Ah! nem precisa pedir que estarei regularmente por aqui...
E contista de mão cheia hein? Não estranha viu... vou acabar lendo a segunda parte apenas em alguns dias (aos poucos vc vai perceber que meus hábitos internéticos colidem com minha rotina de estudos e as vezes fico dias sem pc)
Mas nem se preocupe... crítico literário fajuto, pretendo deixar todas as minhas impressões sobre o desfecho da trama...
Não nos perderemos na selva internética agora que estamos linkados...
E obrigado pelas palavras doces no post sobre meu vô... amizades (mesmo as virtuais) quase sempre começam com gestos assim...
Bjinhos garota!

Idylla disse...

Nanita, ganhei um selo hj e indiquei seu blog p ganhar o selo tb...o selo eh (sou uma diva) e a cmo gosto muito do seu blog resolvi te indicar, vc merece...beijos!!

Aline Romero disse...

Me conta,me conta, me contaaaaaaaaa!
Nanita é uma garota má e me deixa curiosa...Maldadeee!
:(
Posta logo!

Danielle Cristina disse...

o texto é de sua autoria?
nossa mto bom mesmo!

estamos na expectativa!

xD

Clareana Arôxa disse...

Ei, moça!
Obrigada pelas coisinhas boas deixadas por lá, volta quando sentir vontade.

beijo!

sabrina sucigan. disse...

Escreva um livro q dá pé! :)
Eita curiosidadeee!
Cada diia escrevendo melhor, hein?
Beijo
;*